quinta-feira, 21 de julho de 2011

Cândido Portinari no MAM de São Paulo - Portal Vermelho

Fonte: Portal Vermelho :Cândido Portinari no MAM de São Paulo - Portal Vermelho

No ateliê de Portinari (1920-1945) Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM Endereço: Parque do Ibirapuera – Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 3, São Paulo Data: de 15 de julho a 11 de setembro Horário: de terça a domingo, das 10h às 17h30 (com permanência até as 18h)

Mazé Leite *

O público na exposição do MAM

O Museu de Arte Moderna de São Paulo, localizado no Parque do Ibirapuera, traz para o público uma exposição do pintor brasileiro Candido Portinari. São cerca de 90 obras, que retratam diversos períodos da carreira do artista, desde 1920 até 1945. Entre as obras mais conhecidas (“Retrato de Maria” (1932), “Domingo no morro” (1935), “Sapateiro de Brodowski”(1941) e ”Criança morta” (1944), podem ser vistos outros trabalhos menos conhecidos, como o retrato “Meu primeiro trabalho”, de 1920.

Candido Portinari

Candido Portinari nasceu em 1903, numa fazenda de café aonde seus pais – camponeses italianos imigrantes – trabalhavam, na cidade de Brodósqui, interior de São Paulo. Desde muito cedo, seu talento para o desenho sobressaiu e, incentivado por sua família, com apenas quinze anos de idade foi para o Rio de Janeiro estudar artes plásticas. Inicialmente foi aluno de desenho no Liceu de Artes e Ofícios, até conseguir uma vaga na Escola Nacional de Belas Artes, onde estudou dentro dos cânones acadêmicos da pintura.

Em1928, com a tela “Retrato do poeta Olegário Mariano” (que pode ser vista no MAM), ganhou como prêmio uma bolsa para estudar na Europa. Visitou a Inglaterra, a Itália e a Espanha até ir para Paris, onde permaneceu até 1931, quando retornou ao Brasil. Nessa viagem fez duas descobertas fundamentais – como aponta a curadora da exposição Annateresa Fabris, em seu livro “Portinari, pintor social”: ele descobriu os pintores renascentistas italianos e os pintores da Escola de Paris, “sobretudo Matisse, Modigliani, Picasso”.

Retrato de Maria, óleo sobre tela, 1934

Nesse período na Europa, Portinari observou muito o andamento das artes plásticas, as novas correntes estéticas que se formavam por lá. Era o começo do fim de sua influência pelas regras acadêmicas da Escola Nacional de Belas Artes do Rio.

Foi lá, distante de sua terra natal, que Portinari descobriu a riqueza plástica do Brasil e dos brasileiros. Numa de suas cartas, escreveu:

“Apesar de eu ter sangue de gente de Florença (…) eu me sinto um caipira. Daqui fiquei vendo melhor a minha terra – fiquei vendo Brodósqui como ela é. Aqui não tenho vontade de fazer nada. (…) A paisagem onde a gente brincou a primeira vez e a gente com quem a gente conversou a primeira vez, não sai mais da gente, e eu quando voltar vou ver se consigo fazer a minha terra.”

Quando Portinari voltou ao Brasil em 1931, encontrou um ambiente muito novo. A Semana de Arte Moderna de 1922 já rendia seus frutos pelo país a fora e o espírito modernista tomava todas as mentes. Intelectuais e artistas estavam imbuídos desse novo modo de pensar o País, e logo veem em Portinari o representante plástico do Modernismo. Um de seus mais entusiasmados defensores era o escritor paulista Mário de Andrade.

Em 1934, Portinari faz sua primeira exposição individual em São Paulo, recebendo elogios de Mário e de Oswald de Andrade. Oswald chegou a dizer que Portinari era “o grande revolucionário da pintura brasileira”:

Menino morto, estudo para "Criança morta", carvão, 1944

(…) o Brasil tem em Candido Portinari o seu grande pintor. Mais do que escola, que faça exemplo. Pintor iniciado na criação plástica e na honestidade do ofício, homem do seu tempo banhado nas correntes ideológicas em furacão. Não admitindo a arte neutra, construindo na tela as primeiras figuras do futuro titânico – os sofredores e os explorados do capital”, disse Oswald de Andrade.

Feita a escolha estética, Portinari fez a escolha social, optando por pintar o povo e o trabalhador brasileiro. Nesta exposição atual do MAM, podemos ver diversos desenhos a grafite ou a carvão, esboços para grandes paineis, onde ele representou os trabalhadores do Brasil, que eram o motor da recente industrialização que seguia de vento em popa. Pintou murais com temas como Café, Cacau, Fumo, Carnaúba, Descoberta do Ouro, Borracha, Carvão.

Mas também pintou os retirantes nordestinos em seu mundo árido, sofrido, onde a morte ronda todos os seres vivos: homens, animais e plantas. Olhando para um de seus quadros com esse tema, fazemos imediatamente a ligação com grandes textos de grandes escritores brasileiros, como “Os Sertões” de Euclides da Cunha e “Vidas Secas” de Graciliano Ramos.

Nesta exposição, minha observação pessoal é de que o modernismo de Portinari vem não só da temática por ele utilizada, em consonância com um Brasil que crescia, mas também pela estilização de suas personagens. As figuras são – de modo geral – deformadas, seja no traço, seja nas cores, seja no movimento do pincel. Algo entre a Guernica de Picasso e as litogravuras de Kathe Kollwitz podem ser observadas numa tela como “Criança morta”, de 1944. Em muitas de suas pinturas podemos observar uma forma de expressar seus sentimentos de artista que lembra muito, na minha opinião, os expressionistas alemães. “Os Retirantes”, “O enterro na rede” e até mesmo uma paisagem, como “Paisagem de Petrópolis”, são exemplos, para mim, expressionistas.

Criança morta, 1944, óleo sobre tela

Os diversos estudos presentes nessa exposição, para diversos murais pintados por ele, lembra bastante também a estética do Realismo Social praticado no México, nos EUA e na União Soviética, quase simultaneamente (vale lembrar que os norte-americanos somente passaram a praticar o Expressionismo Abstrato somente após 1945 e o advento da Guerra Fria, quando o Realismo Social passou a ser encarado como arte “comunista”. Mas mesmo assim, pintores realistas sobreviveram e pintam até hoje). Os trabalhadores dos pintores desse período, inclusive os de Portinari, possuem grandeza, gigantismo, fortaleza. Suas mãos e pés, sua musculatura agigantada são como formas de mostrar a força do mundo novo que pessoas simples, simples trabalhadores, podem construir.

Pé, estudo a carvão, para painel

Não foi a toa, que Portinari, em 1945, se filia ao Partido Comunista do Brasil. Participando de uma exposição de artes para arrecadação de fundos para o partido, lança-se candidato a deputado federal por São Paulo. Mas não foi eleito. Em 1947, lança-se candidato novamente, desta vez a senador. Não foi eleito por uma margem muito pequena de votos, e alguns suspeitam de que sua não eleição sofreu fraude. Ainda em 1947, com as ameaças sofridas por seu partido e por ele próprio, por parte do governo de Gaspar Dutra, resolve se exilar no Uruguai. Ele tinha sido chamado a depor na polícia política diversas vezes e foi incluído em um inquérito contra os intelectuais que lecionavam na Escola do Povo, ligada ao partido comunista.

Em 1948, quando voltou ao Brasil, o Partido Comunista estava na ilegalidade e os mandatos dos parlamentares comunistas tinham sido cassados. Com isso, ele se dedicou cada vez mais a pintar, sem nunca ter oficialmente abandonado o PCB. Faz uma exposição retrospectiva no Museu de Arte de São Paulo, o MASP, onde foi consagrado pela crítica e pelo público. “Sua exposição é amplamente visitada pelas camadas mais populares”, diz a curadora Annateresa Fabris.

A fama de Portinari ganhou o mundo. Foi convidado a pintar dois paineis gigantes que decoram o prédio das Nações Unidas, em Nova Iorque, cuja inauguração se deu em setembro de 1957. Essas duas telas gigantes estarão também em exposição aqui em São Paulo, na Oca do Ibirapuera, a partir do próximo mês de agosto.

Cândido Portinari morreu em fevereiro de 1962, após realizar mais de cinco mil trabalhos entre desenhos, pinturas, murais, painéis, esboços e até ilustrações. Morreu intoxicado por suas próprias tintas.

EXPOSIÇÃO:

No ateliê de Portinari (1920-1945) Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM Endereço: Parque do Ibirapuera – Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 3, São Paulo Data: de 15 de julho a 11 de setembro Horário: de terça a domingo, das 10h às 17h30 (com permanência até as 18h)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Manifestações Artisticas, Originárias da Cultura: Manifestações Artisticas Originarias da Cultura:literatura Monteiro Lobato

Manifestações Artisticas, Originárias da Cultura:  "Monteiro Lobato"

Conversa vai conversa vem/BLOG MARIA HELENA

  1. MONTEIRO LOBATO

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    O maior escritor infantil brasileiro de todos os tempos, José Bento Monteiro Lobato, nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté (SP). ...
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  6. Vídeos para Monteiro Lobato

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    Entrevista com Monteiro Lobato.
    10 min - 23 maio 2008
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    Semana do livro - Monteiro Lobato
    4 min - 11 abr. 2008
    Vídeo enviado por TwlightPrincessLully

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  7. Monteiro Lobato - Biografia


    1 dez. 1999 ... A 18 de abril de 1882 em Taubaté, estado de São Paulo, nasce o filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Augusta Monteiro Lobato. ...
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  8. Monteiro Lobato na Web


    Mais da metade de seus livros Monteiro Lobato escreveu para o público infanto juvenil, com a intenção de ajudar na formação intelectual e moral da nossa ...
    www.projetomemoria.art.br/MonteiroLobato/monteirolobato/index.html - Em cache - Similares
  9. Monteiro Lobato - Almanaque da Folha

     - 11:06

    Filho do fazendeiro José Bento Marcondes Lobato e de dona Olímpia Augusta Monteiro Lobato, ele foi, além de inventor e maior escritor da literatura ...
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  10. Prefeitura de Monteiro Lobato

     - 11:07

    Entre os dias 28 e 29 de março de 2011, o município de Monteiro Lobato foi representado no treinamento prático do Sistema de Cadastro Único (Cadúnico ...
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  11. Monteiro Lobato: ensino total


    Monteiro Lobato: ensino total. Andradas, 1180 - Centro | 51 3287.8000. Prova dia 18 de janeiro Inscriçoes a partir de 14 de dezembro ...
    www.monteirolobato.com.br/ - Em cache - Similares
  12. Resultados da linha do tempo para Monteiro Lobato

    1917
    de Monteiro Lobato, publicado em 20 de dezembro de 1917, no jornal O Estado de São Paulo, sobre a exposição das pinturas expressionistas de Anita ...
    books.google.com
    1948
    Monteiro Lobato, falecido em 4 de Julho de 1948, deixou um vasto trabalho. que foi utilisado por Julio Golveia e Tatiana Belinki, num dos melhores ...
    mariolopomo.zip.net
    Mais resultados da linha do tempo »



Manifestações Artisticas Originarias da Cultura:literatura Monteiro Lobato

terça-feira, 12 de abril de 2011

Manifestações Artisticas Originarias da Cultura_ Artes Visuais

Exposições em Curitiba

“Pescadores de tainha na Ilha do Mel” – MON
O documentário “Pescadores de tainha na Ilha do Mel” , do fotógrafo Leonardo Rég...
Museu Oscar Niemeyer do dia 9 de abril (sábado) às 11h até o dia 3 de julho

Manifestações Artisticas Originarias da Cultura:( Albert Einsten)

"O mais importante é a imagem"

 Albert Einsten

imagens


Manifestações Artisticas, Originárias da Cultura: Poesia_(In "Eu O outro)

Existe
Por que não falas...?
Por que rolas e calas
nos espaços colas
da voz...? 

[PDF]

47 O eu e o outro em Jean Paul Sartre: pressupostos de uma ...

Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Visualização rápida
de M Jacoby - Citado por 1 - Artigos relacionados
Antes de abordar o estudo sobre o Eu e o Outro, é pertinente trazer o ... de, externa ao Eu. O outro transcende a minha transcendência (ibid., 1943). ...
www.fundamentalpsychopathology.org/journal/nov5/5.pdf - Similares

EU OUTRO EU

Manifestações Artisticas Originarias da Cultura: Poesia_(In "Hai Cantos Mar-ao leme)

O que te parece
ver
... é que  já não ves !


Editora Piaget_descrição

Manifestações Artisticas Originarias da Cultura: Poesia_Manuel Bandeira_1956

O bicho não era um cão
não era um gato
não era um rato
O bicho  meu Deus
era um homem


Infoescola, literatura/outras poesias_Manuel Bandeira

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Festival de Teatro de Curitiba chega a sua 20ª edição com mais de 400 peças

Da Redação Começou terça-feira (29/03/2011) a 20ª edição do Festival de Teatro de Curitiba, que reúne companhias teatrais de todo o país em mais de 400 espetáculos distribuídos em sua programação.

Veja peças da mostra principal do festival

Foto 21 de 31 - "Inverno da Luz Vermelha". 06 e 07/4, às 22h. Guairinha - Auditório Salvador de Ferrante (R. XV de Novembro, s/n°, Centro, Curitiba-PR. Tel.: 0/xx/41/3304-7900). Ingressos a R$ 50 Mais Divulgação
Criado em 1992, o evento já foi visitado por mais de 1,5 milhão de pessoas ao longo de sua história, atraídas por apresentações encontros, cursos, palestras e oficinas ligadas ao teatro.
A mostra principal desta 20ª edição recebe 31 espetáculos selecionados pela curadoria do evento. Entre os destaques estão "Os 39 Degraus”, com Dan Stulbach; “Édipo”, de Elias Andreato; “Um Coração Fraco”, de Fiodor Dostoievski, com Caio Blat; e “Trilhas Sonoras de Amor Perdidas”, com direção de Felipe Hirsch, entre outros.
Além da programação principal, o festival também promove a mostra Fringe, que tem participação aberta e sem curadoria. Este ano, 382 espetáculos de grupos teatrais de estilos e origens variadas serão apresentados até o final do evento.
O programa completo com horários, locais das apresentações e preços pode ser verificadas no site oficial do evento.

20º FESTIVAL DE TEATRO DE CURITIBA
Quando: de 29/3 a 10/4
Onde: diversos locais de Curitiba - PR. Consultar site do evento
Quanto: preços variam de apresentações gratuitas até R$ 50

Arte Visual:Exposições


Exposição Temporária
6 BILHÕES DE OUTROS - VÍDEO-EXPOSIÇÃO DE YANN ARTHUS-BERTRAND E DA FUNDAÇÃO GOODPLANET, dirigido por Sibylle dOrgeval e Baptiste Rouget-Luchaire
  
20 de abril a 10 de julho de 2011
1º e 2º subsolos do MASP – Galeria Clemente de Faria
Criada pelo fotógrafo, jornalista e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand, autor do livro de fotos mundialmente famoso A Terra Vista do Céu, chega em 20 de abril ao MASP a fascinante exposição 6 bilhões de Outros. A mostra, que estreou em janeiro de 2009 no Grand Palais, em Paris, circulou por cidades europeias e asiáticas e tem exibições previstas para ainda este ano na Espanha, Rússia, Israel e territórios palestinos. Exibida em oito tendas e em diferentes ambientes nos 2 subsolos do museu, a vídeo-exposição traz entrevistas de gente comum sobre assuntos comuns, pinçadas entre as 5.600 realizadas por uma dezena de repórteres em mais de 4.500 horas de gravações realizadas em 78 países, dirigidos pelos cineastas Sibylle dOrgeval e Baptiste Rouget-Luchaire. O projeto de Yann e sua Fundação GoodPlanet tem apoio do BNP Paribas desde seu início e foi realizado no Brasil pela Performas Produções.

Exposição do Acervo do MASP
PAPÉIS BRASILEIROS: GRAVURA 1910-2008 – COLEÇÃO MASP
5 de março a 1 de maio de 2011
1º andar do MASP - Galeria Horácio Lafer

Uma seleção com mais de 120 obras de mestres em diferentes técnicas da arte da gravura estará em exibição no MASP. Com obras de artistas como Volpi, Tarsila, Babinski, Samico, Flemming, Manezinho Araújo, Gruber, Jardim, Segall, Grassmann, Valentim, Hudinilson, Nelson Leirner e tantos outros. A mostra apresenta um primeiro movimento da figuração na gravura, tal como manifesta no acervo do MASP, e em seguida os movimentos da abstração e da nova figuração contemporânea.
Confira todas as exposições em cartaz

Serviço Educativo
VISITAS TEMÁTICAS PARA O PÚBLICO
Quartas-feiras às 11h15 e 12h e sextas-feiras às 11h15
Orientação: Adriana Puzzilli e Miriam Lustosa

Atividades oferecidas pelo Serviço Educativo como apoio ao visitante individual. São orientadas pelos mesmos
princípios que sustentam o relacionamento do setor com grupos agendados, com a diferença de que a
programação é escolhida previamente pelos educadores.

Quartas-feiras das 12h às 12h15 | Exposição Romantismo (2º andar)
Orientação: Adriana Puzzilli

O Romantismo como sentimento oceânico, nas artes visuais, pode assumir diferentes resultados.
Esse pressuposto será examinado durante visita panorâmica à exposição.

Quartas-feiras, das 11h15 às 11h45 A Canoa sobre o Epte, Monet (exposição Romantismo)
Orientação: Adriana Puzzilli.
Novas possibilidades de composição na pintura moderna francesa a partir da
segunda metade do século XIX, graças à influência do enquadramento fotográfico e da descoberta da gravura japonesa, e do japonismo, serão temas deste encontro.

Sexta-feira, das 11h15 às 12h15
Orientação: Miriam Lustosa

2º andar (exposição Romantismo). A obra Anunciação de El Greco será estudada no contexto em que se situa, na mostra sobre o Romantismo, exposição que apresenta o Romantismo como sentimento oceânico, nas artes
visuais, assumindo diferentes aí resultados.

HOMENAGEM A THOMAZ FARKAS
A Biblioteca e Centro de Documentação do MASP homenageia este mês o fotógrafo Thomaz Farkas, falecido recentemente, por sua presença marcante no cenário cultural brasileiro, e também na história do MASP. Farkas foi professor da segunda turma do curso de fotografia do museu, realizado em 1951, em uma época que o acesso aos meios de produção da fotografia era muito dificultado pela falta de profissionais. O fotógrafo contribuiu para ampliar o interesse pela cultura e solidificar o projeto didático iniciado com a inauguração do MASP. Ainda referente à sua importante relação com o museu, também participou da coleção Pirelli|MASP, tanto com obras como também fazendo parte do conselho deliberativo. Farkas teve um trabalho importantíssimo, não só como fotógrafo, mas também como galerista, professor e cineasta, deixando uma marca de sua vocação no meio cultural em diversos espaços. E para reavivar a memória deste importante personagem gostaríamos de destacar tanto o Arquivo Histórico, onde é possível a consulta da documentação citada, como também nosso acervo bibliográfico.

ACESSE A BIBLIOTECA ATRAVÉS DO SITE DO MASP
Para consultar a produção de Thomaz Farkas e também o acervo da Biblioteca, acesse nosso catálogo online:

Entre em contato pelo e-mail: biblioteca@masp.art.br ou pelo telefone 3253-6483.
O horário de atendimento ao pesquisador é de segunda a sábado das 13 às 17h.

PRÓXIMOS CURSOS DA ESCOLA DO MASP
Este bimestre a Escola teve um número recorde de matrículas, esgotando as vagas dos cursos de História da Arte I e de Introdução às Artes do Japão. Introdução à História do Cinema; A Arte do Canto Através dos Tempos: A Ópera; A Cor em Tiziano, Veronese e Tintoretto; e Música Brasileira também foram sucesso de público.
O segundo bimestre apresenta mais novidades: o Curso de Arte Africana, o de Arquitetura Moderna Brasileira, o de História da Fotografia, todos com programas super interessantes, que podem ser conferidos na íntegra na página da Escola no site http://www.masp.art.br.
O projeto Formação de Mediadores da Cultura, em parceria com o Instituto Votorantim, está na sua primeira turma, tendo sido dadas as aulas de cinema e oficina de vídeo, teatro e oficina de teatro. Em abril, teremos as aulas de mediação para públicos específicos e de música brasileira. O segundo curso será iniciado em 05 de maio. Por isso, agentes culturais: façam já suas matrículas.

O MASP PELO MUNDO
Retornou para o MASP a obra Banhistas no Sena de Edouard Manet. A mesma participou da exposição "PARIS. Os anos maravilhosos. Impressionismo contra Salon" no Castel Sismondo em Rimini, na Itália. Em Madri, Espanha, continua na Fundación Juan March a mostra América fría. La abstracción geométrica en Latinoamérica (1934-1973). As obras Fachada com Bandeiras de Alfredo Volpi e Objeto Ativo de Willys de Castro, ambas pertencentes ao acervo do MASP participam da exposição que terminará em maio próximo. A mostra apresenta para o público europeu a complexa e fragmentada história da abstração geométrica na América Latina. O mapa resultante tenciona mostrar tanto a influência da tradição do velho continente nos artistas abstratos da América Latina, como a decisiva ruptura com essa tradição: a renovação e o caráter absolutamente distinto que assume a abstração geométrica na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Uruguai e Venezuela.

A obra O Torso de Gesso, de Henri Matisse, participa da exposição Michelangelo e Matisse, La Seduzione della Forma, No Museo di Santa Giulia em Brescia, Itália de fevereiro a junho de 2011. A intenção da mostra é reinterpretar o trabalho do grande mestre do século XX, Henri Matisse, do ponto de vista da arte clássica italiana, em particular a influência da arte de Michelangelo na sua produção.

A obra Rochedos em l'Estaque de Paul Cezanne, que também pertence ao acervo do MASP, está participando da exposição "Mediterraneo, da Courbet a Monet a Matisse" no Palazzo Ducale em Genova, na Itália, até o dia 01º de maio de 2011.

Destaques do mês
PROJETO LETRAS EM CENA
Leituras dramáticas | A partir de 25/4 – toda segunda-feira, sempre às 19h30
Grande Auditório |entrada gratuita | Mais informações: http://www.letrasemcena.art.br

O projeto LETRAS EM CENA, lançado no ano de 2006, promove a leitura de peças teatrais, contos, poesias e cartas. Utilizando o Grande Auditório do MASP, o projeto apresenta semanalmente leituras dramáticas durante o ano, envolvendo artistas entre atores, diretores, autores e poetas, promovendo o hábito da leitura e estimulando novas plateias (estudantes, trabalhadores da região, grupos de idosos, grupos de alfabetização, estudantes de artes dramáticas e o público em geral).
As leituras acontecem todas as segundas-feiras, às 19h30, com entrada gratuita, consolidando um verdadeiro e contínuo espaço para novos autores mostrarem seus trabalhos, atores exercitarem seus talentos e demonstrando ao público o primeiro processo de uma montagem teatral que é a leitura de mesa, quando se começam os entendimentos sobre o texto, autores, período histórico, importância da obra etc.
Um processo que será enriquecido com os debates posteriores às leituras, integrando artistas e público.

Destaques do mês
QUINTETO LA CAMORRA
Música no MASP Internacional| Grande Auditório |Ingressos: R$ 60,00 e R$ 30,00 (estudantes)y
O quinteto argentino de tango La Camorra estreou em 1993, no 'Café Homero', selecionado entre mais de 30 grupos jovens do país. Desde seu início, executa um repertório baseado nos tangos tradicionais, com obras de autores renomados, principalmente Astor Piazzolla, e composições próprias. Também estende sua música a cenários habituais da música clássica e do jazz, entre outros estilos. Trabalha na criação de um tango contemporâneo, baseado na qualidade de seus intérpretes, no seu profundo conhecimento do gênero e na riqueza das composições originais. São 18 anos de trajetória, cinco discos gravados, e diversas turnês internacionais – pela Espanha, Holanda, Bélgica, Brasil, Argentina e outros países da América do Sul e Central.
Confira toda a programação de Espetáculos e Eventos

O “Acontece no MASP” é uma publicação desenvolvida pela área de Comunicação e Relacionamento do