sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Olhar em Construção: Estátuas em Espaços Público

Para análise criticas dos textos em referencia o link e o texto de Luciano Trigo:Assunto Estátuas Falta de conhecimento cultural CLIK SOBRE A FRASE ENTRE ASPAS: "ESTÁTUAS EM ESPAÇOS PÚBLICO" Máquina de Escrever Sobre estátuas-Postado por Luciano Trigo em 02 de agosto de 2009 às 09:25 Dorival Caymmi Todas as manhãs, durante uma fração de segundo, levo um susto quando entro na Avenida Atlântica, a caminho do Centro: contra a luz, a estátua do Dorival Caymmi se assemelha a um urso que avança ameaçadoramente, o braço erguido prestes a desferir um golpe em quem ingressa em Copacabana. Depois vejo o violão na outra mão, e as coisas voltam a fazer sentido. Mas a estátua continua me parecendo um elemento estranho, artificialmente fincado numa paisagem urbana cada vez mais poluída, legal e ilegamente. Mais uma cárie no sorriso iluminado da orla. Imagem Estátua de Dorival Caimy/Rio de Janeiro É claro que existe aqui uma questão de gosto, e haverá quem ache a estátua bonita. É claro, também, que considero Dorival Caymmi merecedor de um monumento na cidade. Ça va sans dire. Quero também registrar que outra estátua, na mesma avenida, me produz uma impressão contrária, de harmonia e adequação: a de Drummond, sentado de costas para a praia, num banco de pedra onde foi gravado um verso seu, perfeito para o contexto: “…e no mar estava escrita uma cidade” (escolha de verso surpreendente e nada óbvia, que valoriza o monumento, em vez de torná-lo uma pedra no meio do caminho). Aqui acertaram, sem dúvida - mesmo levando em conta o custo periódico de substituir os óculos - repetidas vezes furtados - do poeta. Carlos Drumond Imagem de Carlos Drummond de Andrade Durante décadas, o Rio de Janeiro deixou de cultivar o hábito de valorizar a memória de personagens ilustres por meio de monumentos públicos. Nunca fomos muito de registrar em placas quem morou onde, ou quem fez o quê e quando. Talvez por isso mesmo, de uns anos para cá, o movimento inverso tenha ocorrido na forma de um surto desordenado e sem critérios. Começaram a se multiplicar monumentos em toda parte, num bronze que tem cara de gesso pintado com aerosol e num estilo banal - ou caricato. Por exemplo, o que é aquele corneteiro que atrapalha a circulação dos pedestres em Ipanema? Os moradores do bairro foram consultados? A Valentina acha engraçado, mas qual foi o critério de seleção? O estilo caricatural é adequado? Com que personagens históricos o corneteiro concorreu? Quem votou? Daqui a pouco aparece uma estátua do Michael Jackson em frente à Candelária… Imagem Corneteiro/ Ipanema CorneteiroSenti vontade de falar sobre esse assunto porque chegou na minha caixa de mensagens um abaixo-assinado de artistas, críticos de arte, curadores, administradores culturais e historiadores de arte a propósito, justamente, da ocupação do espaço público carioca. Raramente concordo com essas classes profissionais, mas dessa vez lhes dou razão: qualquer interferência no espaço público precisa ser muito debatida antes de executada. Segue um trecho do manifesto: “(…) Compreendemos os monumentos públicos como expressão cultural de uma cidade, capazes de revelar o nível da relação dos cidadãos que nela habitam com valores que indicam seu grau civilizatório. Neste sentido, o poder público do Rio de Janeiro, pelo menos desde o século XVIII, vem preenchendo seu espaço urbano com intervenções de alguns dos artistas brasileiros mais importantes, como Mestre Valentim, Bernardelli, Franz Weissmann, chegando, mais recentemente, a trabalhos de José Resende, Ivens Machado e Waltércio Caldas. De algum tempo para cá, houve uma proliferação de esculturas encomendadas a diletantes sem qualquer reconhecimento artístico. Esta falta de conhecimento cultural para definir e qualificar o espaço público carioca, esta informalidade excessiva na escolha das obras é o resultado direto da falta de critérios com o espaço urbano, sendo que, neste caso específico, os agentes da desordem urbana têm sido exatamente aqueles que deveriam zelar por ela (…)” Assino embaixo. Quem quiser fazer o mesmo, o link é http://www.gopetition.com/online/28834.html PS: Sobre o corneteiro: em 1822, na batalha de Pirajá, na Bahia (?), ele recebeu a ordem de anunciar a retirada das tropas que enfrentavam os portugueses. Por engano ou convicção cívica, ele deu o toque de “avançar degolando” - e os brasileiros venceram a batalha, embora em menor número. Que tal transferir a estátua para Salvador? Todas (5) comentários » | Permalink

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Olhar em Construção: Fotos de esculturas ( tridimensionalidade)

As 05 fotos abaixos foram tiradas no cemitério em Palmeira Paraná, são esculturas de imagem que tratam-se de Ensaio Fotografico, fonte: Ronel Corsi,representação de imagem e religiosidade. A muito tempo desde os tempos de faculdade,porque não dizer o meu olhar de criança, o modo de colecionar imagens,aquelas de completar os albuns com figurinhas númeradas deslumbram memórias e perfis,corpos, esculturas e modos expressivos.
Nas fotos olhar em construção, ensaio fotografico,podemos imaginar a serenidade, esperança de um povo, retratar um passado e reciclar.
Ronel Corsi Imagem Santa Luzia Imagem Sagrado Coração de Jesus Imagem Anjo Barroco Imagem Anjo Barroco clik na palavra para leitura e significado Barroco Imagem São José A grande série de aparições que começaram em Paris (na Rue du Bac, onde Nossa Senhora mandou cunhar a Medalha Milagrosa), continuou em La Salette e em Lourdes, e culminou na Cova da Iria, onde Nossa Senhora transmitiu a famosa Mensagem aos pastorinhos de Fátima. A foto abaixo foi tirada na Igreja Nossa Senhora de Lourdes em Canela Rs: Representando a religiosidade, pintura (bidimensional) e a escultura ( tridimensional) Ambas retratam a aparição de Nossa Senhora em Lourdes,A essência dessa série de mensagens é um apelo à mudança de vida, e serve como resposta para as inquietações dos dias de hoje. Imagem Aparicão de Nossa Senhora em Lourdes A foto abaixo representa um vitral trabalho bidimensional, Igreja da Cidade de Gramado Foto da Escultura abaixo retrata a homenagem ao Maestro e Músico : Eleazar de Carvalho, Gramado Paraná Ensaio Fotografico, fonte: Ronel Corsi

Olhar em Construção: Escultura Viva, na Feirinha do Largo da Ordem Curitiba

Esculturas Vivas São pessoas que se pintam, geralmente o corpo todo, outros pintam o rosto e suas roupas, ficam geralmente em lugares públicos, são pessoas formandas na área do teatro ou autodidatas,muitos fazem da atividade uma profissão, muitas vezes passando de pai para filho. Apresentam-se, fazem experimentos e performace de pessoas imóveis (estáticas). Até mesmo se passando por estátuas, como dizemos Estátuas Vivas. Geralmente estão representando algum fato histórico ou não. Ensaio Fotografico no largo da Ordem, Curitiba Pr Fonte foto: Ronel Corsi,